MILK-SACC +, está na hora do seu rebanho ir ainda MAIS longe
A produção de leite passou por grandes mudanças no decorrer dos anos. Desde a genética dos animais, que possibilitou melhores padrões de estrutura e eficiência, até as instalações e estratégias de manejo, que trouxeram um novo padrão de conforto às vacas, permitindo a elas expressarem seus potenciais genéticos. Nos últimos anos, as tecnologias e sensores, como os de ordenha, cio, peso e ruminação, vêm ganhando cada vez mais espaço, transformando todas as observações em números, que podem melhorar as tomadas de decisão para otimizar a produção e saúde animal. Produtores e técnicos têm cada vez mais acesso à informação científica qualificada e atualizada. Estes atributos, que somados à experiência de quem convive diariamente com as vacas, pode promover resultados fantásticos.
E na nutrição? Quais foram os importantes avanços das últimas décadas?
Basta recordar da evolução dos últimos anos: mesmo quando se acreditou ter chegado a um novo patamar, foi possível capacitar os animais para produzir cada vez mais e melhor (Baumgard et al., 2017). E fica a pergunta para os próximos anos: podemos ir ainda MAIS longe?
Adaptado de Baumgard et al., 2017
Dentre as descobertas e avanços que impulsionaram de maneira impressionante os níveis produtivos, a nutrição e as biotecnologias alimentares foram uma das protagonistas da evolução. Para fornecer o necessário para cada nível produtivo, a nutrição de bovinos de leite se baseou em publicações compiladas no NRC 1989, que foi atualizado no NRC 2001 e que, por sua vez, está prestes a ser atualizado novamente. A verdade é que de 2001 para cá muita coisa mudou e, fornecer os mesmos níveis de nutrientes projetados para aquele ano já não atende às exigências dos animais de hoje em dia. É preciso ajustar para seguir melhorando a capacidade produtiva e saúde dos animais.
Para que se possa produzir mais e melhor, é preciso pensar em tudo o que pode limitar a produção de leite e a saúde das vacas. Diante deste cenário, a Alltech analisou tudo o que poderia se tornar um desafio na produção e saúde de bovinos de leite, tais como acidose ruminal, micotoxinas, agentes patogênicos, estresse oxidativo, ativação imunológica, dentre tantos outros. Com resultados em mãos e uma robusta equipe de pesquisa, lançou em 2006 o Milk-sacc X, que reuniu suas melhores tecnologias em uma só formulação. O sucesso foi a olhos vistos. Esse pacote de tecnologias auxilia diversos produtores há 14 anos para uma grande evolução produtiva, e até hoje, mais de 50 mil vacas diariamente continuam quebrando barreiras. E, após esses anos de sucesso no campo e nas pesquisas, o produto, que já trazia grandes vantagens, agora ganha ainda mais força.
Tecnologia e ciência dando um passo a frente
Já dizia a sabedoria popular: o que é bom sempre pode melhorar. Foi com essa intenção que a Alltech acaba de lançar o Milk-sacc +, por entender que existirão novos desafios produtivos a serem atendidos. Assim como em sua versão anterior, o Milk-sacc + conta com fórmula baseada em evidências científicas já publicadas e pesquisas em nutrigenômica, ou seja, com um olhar no futuro próximo totalmente embasado, pronto para atender às exigências que estão por vir. Com o Milk-sacc +, os produtores e suas vacas continuarão com essa tendência ascendente da evolução produtiva e indo ainda MAIS longe.
As tecnologias contidas no Milk-sacc + visam evitar os desafios que uma alta produção possa causar. A acidose ruminal é um deles. Isso ocorre quando o pH do rúmen cai devido ao acúmulo de ácido lático, geralmente associado à uma alta inclusão de grãos na dieta, estratégia muito utilizada pelos produtores para atingir os requerimentos de energia para altas produções. Porém, se a acidose ruminal ocorre, todo o investimento em alimentação pode não ser totalmente aproveitado em produção, reprodução e imunidade. Por causa do baixo pH causado pela acidose, a multiplicação das bactérias que iriam degradar a fibra é prejudicada. Isso sem contar que a acidose limita o consumo. Portanto, o animal passa a comer menos e ainda digerir menos o pouco que come. É neste momento que entra o Milk-sacc +. Um de seus ingredientes é a levedura viva, Sacharomyces Cerevisae, cepa 1026, selecionada geneticamente para consumir oxigênio no rúmen, estimulando o consumo de ácido lático e tornando o ambiente ruminal mais favorável para a multiplicação dos microrganismos que degradam a fibra. Desta forma, a levedura viva se tornou ingrediente indispensável para nutricionistas que precisam aumentar a carga energética das dietas.
Outro desafio são as micotoxinas, toxinas secretadas por fungos, que estão presentes em diversos alimentos, grãos ou volumosos. Diversos estudos já demonstraram que praticamente todas as dietas de ruminantes têm algum nível desses compostos (Custódio et al., 2019). Essas micotoxinas vão interferir tanto na saúde da vaca, atrapalhando seu metabolismo, quanto na população de microrganismos que trabalham diariamente na digestão dos alimentos no rúmen. São mais de 500 micotoxinas conhecidas e a forma mais eficiente de controle é minimizar as chances de contaminação fúngica do sistema todo, somado à proteção dos animais com um potente adsorvente de micotoxinas que faça esse sequestro de maneira eficiente. O Mycosorb A+ é o adsorvente com o maior espectro de ação, e pode auxiliar os animais e o rúmen a manter eficiência máxima, mesmo quando o desafio aparecer.
O intestino também merece uma atenção especial. Ele é responsável por absorver grande parte dos nutrientes presentes nos alimentos, e se a saúde e integridade dele está afetada, todo o trabalho feito pela digestão é jogado fora, literalmente. Agentes patogênicos estão em trânsito constantemente no intestino da vaca, e por isso, se faz importante proteger a integridade intestinal e o reforço imunológico local. Para isso, foi desenvolvido o Actigen, um potente prebiótico que tem capacidade de aglutinar agentes invasores, como E.coli e Salmonela, impedindo que estes ataquem as vilosidades. Essa fração purificada de mananos passou por anos de estudo envolvendo nutrigenômica, com objetivo de favorecer a integridade intestinal em diversos fatores. A eficácia desta tecnologia Alltech de mananos na saúde intestinal (Sping et al., 2015) já foi confirmada por mais de 700 publicações científicas. Aliado com os últimos estudos de determinação do desafio, esse prebiótico de nova geração é essencial para ter certeza de que nada irá atrapalhar a absorção de todos os nutrientes que passarem pelo intestino.
Um outro ponto que merece atenção são os processos oxidativos, que ocorrem naturalmente nos animais. Porém, quando existem mais desafios, aumentando a carga energética da ração total e a quantidade de leite produzido, o aporte de antioxidantes precisa de uma dose extra, inclusive porque em situações de estresse os animais conseguem produzir menos defesas por conta própria. Em situações como essa, o estresse oxidativo vai ser maior do que a capacidade antioxidante, com células frágeis à ação dos radicais livres, como células de defesa e ovócitos, que serão menos eficientes em cumprir seus papeis biológicos. Por isso, em animais altamente produtivos, este é um dos fatores que pode explicar uma redução momentânea de imunidade e índices reprodutivos. Por isso, o Milk-sacc + conta com minerais orgânicos como o cobre, zinco e selênio. Todos esses ingredientes juntos, na dose correta, colaboram com esse aporte extra no controle antioxidante.
O controle glicêmico das vacas, também é um limitante que ganhou grande foco de pesquisa nos últimos anos. Uma vaca em nível de produção baixo consegue com facilidade colocar a glicose presente no sangue para dentro das células em seus processos metabólicos. Mas esse mecanismo vai ficando mais delicado conforme se exige cada vez mais da produção das vacas. Um microelemento que participa diretamente do controle glicêmico das vacas é o cromo. E esta é uma importante atualização para o próximo NRC. Anteriormente (NRC, 2001), eram exigidos sete microminerais (cobalto, cobre, iodo, ferro, manganês, selênio e zinco), por serem considerados essenciais. Para a próxima versão, serão oito. O cromo tem sido apontado a entrar na lista, após comprovações de que na falta dele, a vaca fica limitada em vários processos, como no controle de cortisol, e no metabolismo glicêmico, além de se constatar ser um importante aliado em animais sob estresse térmico (Bin-Jumah et al.,2019). Por isso, deixar o cromo orgânico de fora de formulações de alta produção se tornou impensável.
A saúde do casco é outro fator de grande importância na produção de leite, por ser um forte motivo para descartar um animal do rebanho antes da hora, o que atrapalha bastante na rentabilidade do sistema. O zinco, quando em biodisponibilidade correta e na dose certa, pode promover um aumento da resistência do casco, por fazer parte estrutural das camadas de queratina que reforçam o casco, além de acelerar a cicatrização e a reparação tecidual quando ocorrem lesões. Sem dúvidas, a utilização de zinco orgânico é um importante aliado na manutenção da saúde do casco do rebanho.
Todas as experiências de trabalho com o Milk-sacc X, somado a todo o desenvolvimento da ciência nos últimos anos, trouxeram ainda mais vantagens para a junção de tecnologias do Milk-sacc +. A imunonutrição, ou seja, a capacidade de potencializar a imunidade do animal através da alimentação está ainda mais eficiente, e a base científica de comprovação de resultados ainda mais forte, com os estudos em nutrigenômica, ou seja, já conhecemos exatamente quais genes serão estimulados ao usar as tecnologias. Com o Milk-sacc +, os desafios encontrados na produção e saúde dos animais são minimizados e você e seu rebanho podem ir ainda MAIS longe.