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Mulher rural: importante força do agronegócio

Mulher rural: importante força do agronegócio

No momento em que a participação feminina ganha novos espaços na sociedade, a mulher rural no Brasil representa uma importante força motriz no desenvolvimento do agronegócio. Por meio de muito trabalho, competência e mérito, elas, aos poucos, conquistam lugares em todas as cadeias produtivas.

Do campo aos ambientes corporativos, as mulheres representaram, segundo o boletim “Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro” do Centro De Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), 38% da força de trabalho agrícola do país em 2022. Em comparação com outra pesquisa do CEPEA no ano de 2015, a participação feminina simbolizava 28%, ou seja, houve um aumento de 35,7% de mulheres trabalhando no agro.

A crescente participação feminina foi acompanhada de perto pela jornalista Rose Machado, especializada em agronegócio. Em três décadas de atuação, conheceu várias histórias de sucesso sobre a mulher rural em diferentes frentes. A apresentadora do programa RIC Rural vê avanços na presença feminina no agro, mas ainda sente diferenças no tratamento entre profissionais homens e mulheres.

Mesmo diante dessas dificuldades, a comunicadora tem muita confiança no potencial das profissionais agrícolas de estarem cada vez mais à frente dos negócios por meio da especialização e capacitação.

Mulher rural do campo

Quando falamos sobre trabalho no campo, eventualmente, vem a imagem de um produtor rural administrando uma propriedade. Contudo, a situação é totalmente diferente nas propriedades rurais da família de Izabela Batalini.

Há oito anos, a empresária controla fazendas nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. Com o propósito de suceder seu pai, Izabela destaca que a busca por conhecimento, profissionalização e a habilidade ao lidar com assuntos variados foram fatores-chave na sucessão do negócio.

Dessa forma, focada no aprendizado diário, a produtora entendeu os desafios de gerir uma fazenda. Ao mesmo tempo, como mulher rural presente no campo, se sentia pouco representada. A situação mudou quando conheceu o projeto Agroligadas. A iniciativa busca, mediante uma rede de mulheres do agronegócio, conectar o campo com a cidade a partir de informações que desmistificam as atividades agrícolas. Ela é uma das coordenadoras regionais do movimento no Paraná.

Mulher rural nas cooperativas

Uma vez que mais mulheres estão presentes no agro, já é possível sentir como a presença feminina está espalhada pela indústria agrícola. Nas cooperativas, por exemplo, o sucesso desses grupos produtores também foi construído por mãos femininas.

Isso se aplica à história de Cecília Falavigna, cooperada da Cocamar, em Maringá (PR). É que, logo após a morte do marido, ela assumiu com sucesso o desafio de gerir a propriedade. Assim, ela se tornou a maior produtora de soja da cooperativa e, consequentemente, conquistou duas vezes o prêmio de máxima produtividade conferido pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB).

A assistente técnica no setor de qualidade da Cooperativa Agropecuária e Industrial (Cocari), Miqueli Sesco, começou como estagiária e, ao passo que evoluiu seus conhecimentos e ganhou experiência, foi promovida para o departamento técnico. Atualmente, a profissional atua em uma área de trabalho ocupada majoritariamente por mulheres, mas ainda acredita que esse número venha aumentar.

Programa de mentoria

A capacidade da mulher rural de estar em posições de destaque e liderança já é do conhecimento de todos. Só que ainda existe uma lacuna: a falta de oportunidade de ter uma mentoria com o propósito de construir uma carreira de sucesso. 

Nesse sentido, a Alltech apoia o Programa de Mentoria Mulheres na Alimentação e Agronegócio (WFA). O projeto dá a chance de produtoras rurais, executivas e pesquisadoras trocarem experiências entre si, que agregarão em suas trajetórias, seja como mentoras ou mentoradas.

Desde sua criação, o programa já conectou globalmente mais de 300 mulheres rurais. De acordo com a gerente global de marketing e comunicação da Alltech Crop Science, Helena Estiveira, a ação condiz com as diretrizes da empresa. A companhia entende que a participação feminina em cargos de liderança não só incentiva a promoção de um cenário inovador e criativo, mas também gera mudanças através da inclusão.

Para mais informações sobre o Programa de Mentoria Mulheres na Alimentação e Agronegócio (WFA) acesse https://wfa-initiative.com/mentorship-program/.

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