Aquicultura: como reduzir os custos da ração e manter a qualidade
O setor aquícola passa por um cenário novo e muito desafiador. A pandemia da COVID-19 e as consequências econômicas desencadeadas pela mesma, vem impedindo que o ciclo de produção e comercialização de peixes ocorra normalmente, o que resulta em entraves para que o produtor alcance seus objetivos.
Nos ciclos de produção de proteína animal, existem diversas tecnologias que podem auxiliar as propriedades e fábricas de rações com alguns destes entraves. Um bom exemplo é como soluções tecnológicas podem gerar redução no custo da ração, aumentando as possibilidades de o negócio seguir rentável.
E como alcançar essa redução de custos sem impactar na qualidade da produção?
Matérias-primas comumente utilizadas nas fórmulas estão ficando escassas e/ou com preços elevados, o que acaba encarecendo o custo da ração. Por ser um entrave recorrente durante períodos de recessão econômica, sabe-se que existem algumas alternativas no mercado para que esse problema seja superado. Mas que opções seriam eficazes?
A resposta está no uso de um complexo enzimático (enzimas exógenas), que pode ser uma alternativa tanto na melhora do aproveitamento dos ingredientes, quanto para a redução do custo da ração.
Em termos de aproveitamento, a regra é clara: quanto melhor digerido, maiores serão as chances de otimizar o desempenho animal.
Isso ocorre porque o organismo dos peixes é preparado fisiologicamente para aproveitar os nutrientes disponíveis na natureza (frutas, resto de outros animais, microalgas), e esse aproveitamento está altamente relacionado com o hábito alimentar da espécie em questão (filtradores, frugívoros, onívoros, carnívoros ou piscívoros).
Para conseguir alimentar os animais nos cultivos (pisciculturas), os nutricionistas buscam atender às exigências nutricionais dos animais, com ingredientes disponíveis no mercado (farinhas de origem animal e vegetal são amplamente utilizadas nestes casos), porém, alguns componentes não são totalmente aproveitados, pois os animais, por natureza, não são preparados para isso.
Os ingredientes de origem vegetal podem conter componentes antinutricionais para os peixes, que além de não serem bem aproveitados, acabam piorando a absorção de outros nutrientes.
Allzyme® SSF
O Allzyme SSF é um complexo enzimático, produzido através de um processo de fermentação em estado sólido (SSF) e totalmente estável.
A tecnologia permite flexibilizar a formulação da ração por meio da substituição de parte das matérias-primas, proporcionando então a redução do custo da fórmula, mantendo a qualidade.
Resultados visíveis
Vejam abaixo a quantidade de energia que conseguimos com 800g de Allzyme® SSF. No exemplo, nota-se que a mesma é muito superior a 20 kg de farinha de carne ou a 20 kg de óleo vegetal.
Figura 1: Comparação de Energia Digestível de matérias-primas e Allzyme® SSF
Nesta outra comparação abaixo, nota-se que o fornecimento de 800g de Allzyme® SSF em proteína equivale a 39 kg de farinha de carne ou 35 kg de farelo de soja em formulação de ração.
Figura 2: Comparação da quantidade da proteína da farinha de carne (42%), farelo de soja (46%) e Allzyme® SSF
Sabendo disso, de uma forma simplificada, veja abaixo como podemos calcular o valor do complexo enzimático Allzyme® SSF em uma ração:
0,8 Kg de Allzyme® SSF = 35 kg farelo de soja + 23 kg óleo vegetal
É possível notar nos comparativos que a dose menor de Allzyme® SSF por tonelada de ração é capaz de entregar os mesmos níveis de energia digestível e de proteína bruta, se comparado aos respectivos ingredientes. Por sua vez, abrindo espaço na formulação para o uso de outros ingredientes que serão melhor aproveitados com o complexo enzimático e, consequentemente, possibilitarão uma redução no custo de formulação.
Para saber mais ou em caso de dúvidas, entre em contato com a Alltech via o formulário abaixo. Temos as soluções certas e uma a equipe técnica preparada para lhe ajudar.