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Estresse térmico em suínos

Como o estresse térmico afeta os animais?

Os suínos são mais sensíveis a altas temperaturas do que outros animais de produção e podem ser facilmente afetados pelo calor. O estresse térmico pode ocorrer em matrizes, machos reprodutores e suínos em terminação a temperaturas tão baixas quanto 21°C, aqui no Brasil, mas principalmente em temperaturas altas, além de serem impactados também por amplitude térmica. Os suínos não têm glândulas sudoríparas funcionais, por isso não têm uma forma eficiente de se manterem frescos. Esses animais também têm pulmões relativamente pequenos para seu tamanho corporal, dificultando a remoção do excesso de calor interno por meio da respiração.

O estresse térmico pode ter um impacto nocivo no desempenho animal – especialmente na reprodução de machos e fêmeas e em suínos em terminação. Grandes oscilações de temperatura muitas vezes causam estresse; o que leva à queda da imunidade e problemas de saúde, perda de desempenho e menor produtividade e, consequentemente, perdas econômicas. Os suínos apresentam estresse térmico de muitas formas e seu impacto pode ser visto a curto e longo prazo.

 

Sinais de estresse térmico em suínos

Como prevenir o estresse térmico em suínos?

  • Controle de temperatura: Prática essencial no início e no final do verão, pois fortes variações de temperatura entre o dia e a noite podem aumentar o estresse. Portanto, evite mudanças de temperatura de mais do que alguns graus. É importante monitorar os controladores de temperatura, usar sensores para medi-la e garantir que todos os sistemas funcionem como pretendido, especialmente durante os períodos mais quentes.
  • Melhorar a ventilação e garantir espaço adequado: Como os suínos podem gerar uma grande quantidade de calor, foque em práticas que geram menos calor. Certifique-se de que cada animal tenha espaço e ventilação suficientes. Mantenha o movimento dos suínos ao mínimo e não os perturbe durante os períodos de altas temperaturas. Sempre verifique ventiladores, entradas de ar e tetos para se certificar de que estão limpos e funcionando corretamente. Ventiladores, rolamentos ou conexões desgastadas podem trazer sérias consequências.
  • Use aspersores, painéis evaporativos e ventiladores: Mesmo que você tenha um equipamento de refrigeração, verifique se ele está configurado e funcionando corretamente.
  • Alimentação durante as horas mais frias: Se a alimentação é controlada, programe o fornecimento de ração para coincidir com os horários menos quentes do dia (como no início da manhã ou no final da noite).
  • Cuide da qualidade e do acesso à água: É muito importante garantir que os suínos tenham acesso ilimitado a água potável fresca e fria, uma vez que os seus níveis de consumo também podem ter um grande impacto no consumo de ração. Examinar a pressão e coletar amostras de água onde as tubulações começam e terminam pode ajudar a confirmar se a qualidade da água é a melhor possível.
  • Fique de olho nos animais: Mesmo que você pense que não está muito quente, os suínos podem ser afetados pelo calor extra que eles mesmos produzem. Portanto, fique atento aos sinais de que seus animais podem estar superaquecendo, como: respiração mais rápida; mudanças nos níveis de consumo de alimentos e água; menor atividade; e se permanecerem deitados no chão (muitas vezes separados dos demais).
  • Movimentação e transporte de suínos:Mantenha-os em grupos e deixe os animais irem no seu próprio ritmo. Passe algum tempo com eles antes de movê-los para mitigar o estresse. Durante as horas do dia em que está mais quente, não os movimente ou perturbe.
  • Formular dietas com tecnologias que auxiliam em períodos de estresse: Muitas pesquisas mostraram que oferecer aos suínos um produto que inclui minerais orgânicos - como cromo e selênio -, ácidos orgânicos, eletrólitos, enzimas e probióticos pode apoiar os animais jovens em períodos de estresse. Os ácidos orgânicos promovem um aumento de probióticos no intestino e as enzimas podem favorecer o consumo e a digestibilidade.

Produtos

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